CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Noite do Chupacabras (2011)

9 comentários:

  1. Pela cara, traz a mesma qualidade expressiva de MANGUE NEGRO. E o horror nacional prossegue, com a ambientação terceiro-mundista que está atraindo a atenção dos gringos com a ousadia premiada de Rodrigo Aragão e Denison Ramalho.

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  2. Deve ter um ritmo mais frenético do que o MANGUE NEGRO, pelo que o Rodrigo comentou comigo.

    Mas quero dizer que não concordo quando dizem que os filmes dele tem ambientação terceiro-mundistas. Eles não mostram favelas, desgraças sociais, pobreza. Mostram a natureza em transformação; MANGUE NEGRO poderia ser ambientado nos pântanos da Louisiana, em meio à recente desgraça ecológica de New Orleans, e seria a mesmíssima coisa.

    Até onde posso falar do CHUPACABRAS, não é muito diferente dos filmes de "horror caipira" estadunidenses, como O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA ou VIAGEM MALDITA: o cenário é um meio do mato hostil, onde habita um monstro selvagem. Também não acho que seja terceiro-mundista isso.

    Ainda não temos um filme de horror nas favelas dominadas pelo crime organizado. (Ainda bem?)

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  3. Eu me referia a longas-metragens, e mesmo assim, não vi NINJAS ainda.

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  4. Então "veje"!

    Mas os contos do Marcão dariam uma bela antologia de contos em forma de longa nessa linha.

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  5. Também nunca li, mas pelo pouco que sei, parece mesmo algo impressionante. A empolgação do Dennison falando sobre isso é encantadora; parece que o cara é um ex-policial que sofre de insônia por causa das barbaridades que viu durante a vida policial e passou a escrever contos violentíssimos, não é isso?

    Mas ainda tenho dúvidas sobre o que seria uma "estética terceiro-mundista". Acho quase que todo mundo aqui sabe o quanto adoro uma discussão inteligente, saudável e construtiva, e sinceramente gostaria de tentar conceber o que seria isso. Para mim, isso está mais ligado à estética da fome, da exploração da miséria. Aquela coisa de mostrar desgraça para encantar os estrangeiros. Mas não acho que seja isso que vemos em filmes meramente violentos; eles não são diferentes, por exemplo, de filmes policiais ambientados em bairros pobres das metrópoles, como o Bronx.

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  6. Ele na verdade é repórter policial, se não me engano.

    http://www.casadohorror.blogspot.com/

    Dá uma fuçada. Vale a pena!

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  7. Carlos, quando eu citei "terceiro-mundista" foi referindo-me à visão do espaço físico e humano que o estrangeiro tem daqui. Em momento algum eu quis desmerecer a realidade do meu país em qualquer que fosse o aspecto. Se meu comentário não foi inteligente como discussão, eu até peço desculpas por não ter tido uma palavra mais adequada e um discurso mais decente, se foi esse o caso. Quando vi você citar isso duas vezes aqui, algo me deixou ver que não deveria ter comentado nada. E não comentarei mais prá não criar problema de má interpretação.

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  8. Bah, Cayman, deixa de bobagem! Primeiro de tudo, não tem que pedir desculpas nenhuma! Eu é que me desculpo se pareci agressivo; quero deixar claro mais uma vez que o que gosto de fazer aqui é discutir IDÉIAS, nada do que comento aqui deve ser levado para o lado pessoal. Como essa é a minha atividade favorita, eu me empolgo discutindo e posso parecer agressivo, mas nunca me considero "dono da verdade".

    Você mesmo deu prosseguimento à discussão agora explicando que se referia à visão do estrangeiro. Isso é interessante, é outro argumento. Eu ainda prefiro pensar que o horror, como gênero, já sofre tanto preconceito que o fã não segue essa lógica. É mais ou menos como o heavy metal, que também sofre preconceito da maioria: o Sepultura foi boicotado pelos aficionados por metal por ser brasileiro, a banda tem muitos fãs nos Estados Unidos e mais ainda na Europa.

    O que eu acho realmente terceiro-mundista é quando fazem coisas como PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSO, tentando fazer um humor adulto e sofisticado no estilo de Woody Allen sem ter a mínima bagagem para isso.

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