tag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post1987569925256665500..comments2023-11-02T12:16:32.574-03:00Comments on Cine Monstro: A Mulher de 15 Metros (1958): Allison HayesCarlos Primatihttp://www.blogger.com/profile/14314496324386530705noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-35290765352333147762010-04-01T05:08:05.778-03:002010-04-01T05:08:05.778-03:00Marcello, quanto a GENUINE, tenho a acrescentar ap...Marcello, quanto a GENUINE, tenho a acrescentar apenas que é um filme obrigatório para quem gosta de se deixar seduzir por femmes fatales! E também que passei anos acreditando que o filme era muito ruim, pois essa é a opinião que normalmente encontramos nos livros (provavelmente escrito por gente que "ouviu falar" do filme), que costumam dizer que Robert Wiene só mostra talento em CALIGARI e nada mais! Bobagem; veja ORLAC'S HANDS!<br /><br />Sobre a era atômica, como falei, é exatamente meu tema de estudo no momento e posso dizer que me parece mais uma decorrência dos fatos do que uma decadência de estilo ou qualquer coisa assim. O horror sempre acompanhou os temores do momento; foi assim durante a Segunda Guerra Mundial e se intensificou no pós-guerra. Na verdade, acho isso fascinante, e considero que temos bastante filmes bons nas décadas anteriores para reclamarmos que pararam de fazer filmes assim.<br /><br />Grande abraço!Carlos Primatihttps://www.blogger.com/profile/14314496324386530705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-28118931081910674522010-04-01T01:25:31.580-03:002010-04-01T01:25:31.580-03:00Grande Carlos, concordo com sua colocação e ressal...Grande Carlos, concordo com sua colocação e ressalto que apenas tentei jogar um pouco de gasolina na fogueira do CAYMAN, que comentava da debandada dos diretores e produtores para o que ele chama de "era atômica"! Uma possivel singela explicação, nesse multiverso de realidades paralelas! Mas diga lá em velhão a Fern Andra de GENUINE, com aquele olhar lânguido...Demais!!!Marcello Araújohttp://marcelloaraujo.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-14781516255021852152010-03-31T01:30:04.079-03:002010-03-31T01:30:04.079-03:00Marcello, interessante esse estudo, mas sem maiore...Marcello, interessante esse estudo, mas sem maiores detalhes, eu dificilmente me convenço com essa explicação, pois o fenômeno da satanização da mulher é bem mais antigo, remonta aos tempos bíblicos, no mínimo. No cinema, vem desde o cinema mudo; basta lembrar de Theda Bara em A FOOL THERE WAS, o filme que popularizou o termo 'vamp' para descrever mulheres possessivas e destruidoras.<br /><br />No cinema fantástico, em especial o de horror, a satanização da mulher sexualmente agressiva também é coisa antiga. Podemos lembrar da obra-prima GENUINE, ainda no cinema mudo alemão, ou a saga de Paula Dupree nos filmes da Universal na década de 1940, quando a mulher literalmente vira fera quando fica excitada. A trapezista Cleopatra é a causadora de todo o mal em FREAKS, de 1932, entre outros filmes com temática semelhante.<br /><br />Mesmo nesse cenário descrito no estudo, na década de 1950, os filmes de ficção científica retratavam as mulheres espaciais mais "fáceis": eram frequentes as tramas nas quais astronautas explorando outros mundos se deparavam com moças sensuais e bem mais acessíveis do que as terráqueas. Podemos lembrar, por exemplo, de Altaira (Anne Francis) em O PLANETA PROIBIDO.<br /><br />No caso específico de A MULHER DE 15 METROS, acho que o sentido é exatamente o inverso: é um filme feminista, que dá a oportunidade à mulher de reagir e assumir o comando da ação, de não ser meramente uma donzela em perigo. É, acima de tudo, um filme-fetiche, que explora desavergonhadamente a figura imponente e irresistível de Allison Hayes. Se a intenção fosse apenas satanizar a mulher, o papel de esposa traída e infeliz seria mostrado como uma velha matrona, resmungona, uma mulher desagradável, e não alguém encantadora como Allison. E o papel de sua rival tampouco seria retratado de maneira tão vulgar e grosseira como Yvette Vickers faz nesse filme.<br /><br />Enfim, repito que não li esse estudo, mas diante desse breve exemplo, ele parece pobre de argumentos. Grande abraço!Carlos Primatihttps://www.blogger.com/profile/14314496324386530705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-65574221760064711112010-03-31T01:07:48.310-03:002010-03-31T01:07:48.310-03:00Uma Curiosidade que pode explicar esta mudança de ...Uma Curiosidade que pode explicar esta mudança de clima no cinema fantástico mencionada pelo CAYMAN: Em seu livro, O Monstruoso Feminino, Bárbara Creed mostra como, a partir do universo dos filmes de ficção científica, se dá a satanização da figura feminina no Ocidente. A misoginia também encontra seus elementos no gigantismo. Neste particular, mulheres, aranhas gigantes e extraterrestres concorrem quanto a maior monstruosidade. Vale lembrar de O Ataque da Mulher de 10 Metros (Attack of the 50-foot Woman, 1957), de Natan Hertz. Neste filme, uma esposa traída encontra um extraterrestre verde gigante que passava pelo nosso planeta em um disco voador, é transformada num enorme monstro vingador que estripa o marido infiel com as próprias mãos. Desta época temos ainda Devil Girl from Mars(1954)de David MacDonald; The Astounding She-Monster(1957) de Ronald V. Ashcroft; The Wasp Woman(1959)de Roger Corman; entre outros... Talvez esta temática se identificasse com o puritanismo que grassou a cultura norte americana, e que culminou nas explosivas décadas de 60 e 70!<br />Marcello AraújoMarcello Araújohttp://marcelloaraujo.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-72037945246046852772010-03-30T21:43:12.821-03:002010-03-30T21:43:12.821-03:00'DO CÉU CAIU UMA 'ESTRELA' A QUAL ENTR...'DO CÉU CAIU UMA 'ESTRELA' A QUAL ENTROU NO INFINITO, TRANSFORMOU-SE EM UMA PARTÍCULA DE LUZ, E CAIU NUM LAGO, E NO REFLEXO DAS ÁGUAS, BRILHA E BRILHARÁ PARA TODO O SEMPRE, A BELEZA, O TALENTO, O CHARME, E A PERSONALIDADE ÚNICA E IRREPETÍVEL DE ALLISON HAYES.<br />AONDE ELA ESTIVER NO PLANO ESPIRITUAL,ELA DEVE ESTAR MUITO CONTENTE POR VER QUE, 33 ANOS APÓS SUA MORTE, OS 7 FILMES 'B' DE TERROR QUE ELA ESTRELOU ENTRE 1957 E 1963 FIZERAM SEU NOME E SUA ESBELTA FIGURA SEREM DISCUTIDOS E APRECIADOS POR NOVAS GERAÇÕES DE FANS, E MAIS CONTENTE AINDA ELA DEVE TER FICADO,QUANDO VIU NUMA ENQUETE RECENTE SOBRE AS 'SCREAM-QUEENS' CLÁSSICAS, SEU NOME GANHAR DISPARADO.<br />'I LOVE YOU FOREVER, SWEET ALLISON'.<br />JAIME PALHINHAJAIME PALHINHAnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-45985673962155414982010-03-30T17:50:09.941-03:002010-03-30T17:50:09.941-03:00Cayman, concordo em parte com o que você escreveu....Cayman, concordo em parte com o que você escreveu. Eu também costumava lamentar o sumiço dos filmes de horror na década de 1950, mas no momento estou estudando seriamente esse período e facilmente já me apaixonei por esse cenário.<br /><br />Tento, na medida do possível, nunca lamentar a História, preferindo mais estudá-la e compreendê-la, mas obviamente me flagro dizendo "infelizmente..." às vezes. Porém, prefiro aceitar as coisas como elas são, pois nada é capaz de traçar o perfil de sua época melhor do que os filmes de horror.<br /><br />Claro que "infelizmente" vivemos uma época de absoluta carência criativa nos filmes de horror feitos nos EUA, mas o que me motiva é tentar entender POR QUE isso acontece.<br /><br />Sobre o que aconteceu nos anos 50... aguardem meu novo curso de cinema!Carlos Primatihttps://www.blogger.com/profile/14314496324386530705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-308684328470629246.post-38526869209099186922010-03-30T17:41:12.197-03:002010-03-30T17:41:12.197-03:00Uma mulher e tanto para um filme nem tanto... mas,...Uma mulher e tanto para um filme nem tanto... mas, que vale como um dos ícones dos filmes B dos anos 50, quando o cinema de horror norte-americano partiu com tudo prá cima da era atômica, deixando de vez, infelizmente, o clima e as sensações dos clássicos da década anterior.CAYMANnoreply@blogger.com