CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cinema de Bordas (3ª Edição)

   Agora acho que dá para cravar: o Cinema de Bordas chegou para ficar. O evento chega à sua terceira edição consecutiva, cada vez mais prestigiado e ganhando maior destaque na mídia, abrindo espaço para a produção amadora e semi-amadora de nosso cinema de gênero. E tampouco seria exagero afirmar que é esse o cinema que “dá certo” no Brasil quando falamos de horror, ficção cientifica, fantasia e outros gêneros específicos que fogem da mesmice do nosso cinema “oficial”.
   O Cinema de Bordas é organizado por Bernadette Lyra, Gelson Santana e Laura Cánepa, que realizam um trabalho pioneiro de garimpagem e seleção de curtas, médias e longas-metragens que, de outra maneira, dificilmente escapariam do completo anonimato. Nomes como Manoel Loreno (Seu Manoelzinho) hoje convivem lado a lado com realizadores da nova geração, como Rodrigo Aragão, Joel Caetano e Rubens Mello, além de outros que já estão na batalha há mais de uma década, como Petter Baiestorf, Coffin Souza e Felipe M. Guerra. Indo dos menos abastados e isolados social e geograficamente até os cinéfilos mais antenados e cultos, inclusive com formação acadêmica dentro do estudo de cinema, os ‘bordistas’ atualmente formam uma geração que possivelmente carregará a responsabilidade de manter vivo o cinema de gênero no Brasil.
   Segue abaixo o comunicado oficial do evento publicado no site do Itaú Cultural.

   O Itaú Cultural apresenta a terceira edição da mostra Cinema de Bordas, que reúne filmes produzidos de forma independente, com baixo orçamento e alguns de estética “trash”. São trabalhos que se concentram em narrativas de ficção e fazem proveito de histórias e imagens de outros produtos culturais, como filmes antigos, HQs e seriados. Também é característica dessas produções a adaptação do conteúdo segundo o modo de vida e o imaginário popular das comunidades envolvidas no processo criativo.
   Com curadoria de Bernadette Lyra, Gelson Santana e Laura Cánepa, a seleção de filmes foi pautada em três momentos em que a produção foi descentralizada, permitindo a realização dessas obras: nos 1970, com o advento das câmeras VHS; durante os anos 1980, na época de ouro dos fanzines; e atualmente, com a popularização da internet, que permite maior contato entre os produtores e destes com o público interessado.
   As exibições, que acontecem de 19 a 24 de abril, são seguidas de bate-papos com alguns realizadores.

sábado, 2 de abril de 2011

Folha de S.Paulo: O roubo do cadáver de Charlie Chaplin (março a dezembro de 1978)

   Charlie Chaplin - imortalizado pela figura do vagabundo, que para os brasileiros ficou conhecida como Carlitos - morreu tranquilamente na noite de Natal de 1977, aos 88 anos, mas só pôde descansar em paz quase cinco meses depois. Essa série de reportagens publicadas no jornal Folha de S.Paulo entre março e dezembro de 1978 acompanham os bizarros acontecimentos envolvendo um caso de “atentado à paz dos mortos”, incluindo a descoberta dos criminosos, a mirabolante recuperação do defunto, um bocado de boatos estranhos e, finalmente, um evento comemorativo para celebrar o funeral definitivo do ídolo do cinema mudo e o julgamento dos ousados violadores de túmulo.









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