Acontece a partir de hoje, dia 7, e segue até sábado, dia 12, a mostra de filmes O Santo Popstar, promovida pelo Instituto Cervantes, de São Paulo, que exibirá cinco filmes do luchador mascarado Santo, um dos maiores ídolos das telas e dos ringues mexicanos. As sessões são gratuitas e acontecem diariamente às 19h30, com apresentação do ciclo por Felipe Ehrenberg. No sábado acontece uma maratona com todos os cinco filmes em sequência, das 9h às 21h.
Codinome de Roberto Guzman Huerta, o enmascarado de plata estreou nas telas em 1961 e protagonizou mais de 50 películas durante vinte anos de carreira ininterrupta. Contando com míseros cinco títulos, essa mostra é apenas uma amostra dessa carreira fenomenal e épica, durante a qual Santo enfrentou zumbis, mulheres-vampiro, estranguladores, bruxas, caçadores de cabeças e vilões excêntricos como La Llorona, o Barón Brákola e o Dr. Frankenstein, além de uma vasta galeria de monstros.
Santo mudou com o passar do tempo, tornou-se uma espécie de espião nos moldes de James Bond e também encarou de frente alguns bandidos nazistas. Durante os anos 70, seus filmes ficaram mais violentos e com influência dos policiais norte-americanos. Formou parceria com o colega mascarado Blue Demon e passou o bastão a seu hijo, Jorge Guzman, cujo exemplar cinematográfico mais recente foi Santo Infraterrestre, de 2001.
A programação começa hoje com Anônimo Mortal (1972), o 44º filme do lutador, e prossegue a partir de amanhã com os filmes Santo e Blue Demon vs. os Monstros (1969), Santo contra as Lobas (1972), Santo e Blue Demon em Atlântida (1970) e, finalmente, o clássico absoluto Santo no Museu de Cera (1963), o oitavo filme do herói.
O auditório do Instituto Cervantes tem capacidade para 97 lugares e fica na Av. Paulista, 2439, próximo ao metrô Consolação.
Que pena eu não estar em São Paulo para ver essa pequena mostra de um dos meus personagens favoritos do cinema "B". Santo para mim foi sempre um cult, assim como para uma grande parte de cinéfilos do mundo inteiro. Só não gostei muito foi desta seleção que foi elaborada para a mostra. Mas, seja lá como for, a homenagem vale. Acho que pela ordem, os melhores dele são SANTO CONTRA AS MULHERES VAMPIRO, SANTO E O TESOURO DE DRACULA, SANTO NO MUSEU DE CERA e SANTO ENFRENTA DRACULA E O HOMEM LOBO. Por que será que pelo menos os dois primeiros que eu citei ficaram de fora?
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