CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO
Lamentei demais essa morte, acho que uma das mais sentidas de 2010, até porque ele estava na ativa. Para mim, Rolin foi um dos poucos genuínos artistas do cinema de horror na segunda metade do século passado. Autor de obras sublimes, poéticas, impactantes e que permanecem na memória depois de dias que vimos o filme, nos assombrando e seduzindo. São filmes que transformam e que apontam caminhos de se fazer cinema autoral sem ser chato, de ser cult sem ser pernóstico e acima de tudo de ser íntegro num gênero em que a forma quase sempre se impõe ao conteúdo. Lamento a morte de Rollin tanto quanto lamento nunca poder ter conhecido Jean Garrett, um cara que para mim era quase que uma alma gêmea do francês em termos de sensibilidade fílmica. Pelo menos desde que comecei esse blog estou preparando um artigo sobre o cinema de Rollin, mas nunca tive a capacidade de organizar as idéias. Agora me sinto quase que na obrigação de terminar esse texto e publicá-lo aqui.
Eu perdi um referencial no cinema de horror. O painel onírico dos filmes de Rollin me inspiraram muitas vezes nos meus desenhos e pinturas. Não era um diretor grande no sentido dos clássicos, mas, era um diretor que fazia filmes que eram únicos e traziam sua marca. Mesmo seus filmes menores não deixavam dúvidas de eram mais um "Rollin", um quadro bem pintado com características de surrealismo.
Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no Cinema Brasileiro, firmando parceria com a Heco Produções em mostras dedicadas à produção nacional no gênero. Colaborou no livro Maldito, de André Barcinski e Ivan Finotti, e co-produziu, juntamente de Paulo Duarte, a Coleção Zé do Caixão em DVD, vencedor do 1º Prêmio DVD Brasil como melhor coleção do ano. Publicou textos nas edições especiais O Livro do Horror (Herói), O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica (Superinteressante) e A História do Rock (Bizz). Criou e editou a revista Cine Monstro, ministrou os cursos A História do Cinema de Horror e O Cinema de Alfred Hitchcock e trabalha na organização de uma monumental enciclopédia sobre filmes de horror. Colaborador de publicações como O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Bizz, Set, General, Herói, Conecta, Dark Side, DVD Total, Showtime, Mundo Estranho, Flashback, Monet etc. Editou o livro Voivode: Estudos Sobre os Vampiros e escreveu o volume sobre Séries de TV da Coleção 100 Respostas (Mundo Estranho).
Das primeiras experiências ao fenômeno Zé do Caixão: Um estudo sobre o modo de produção e a recepção dos filmes de José Mojica Marins entre 1953 e 1967 (2008) Daniela Pinto Senador
Filmes de suspense/terror: Uma análise do gênero com ênfase no cinema nacional (2008) Udiele Ramos Ferreira
Medo de quê? Uma história do horror nos filmes brasileiros (2008) Laura Loguercio Cánepa
Quero ser José Mojica: O circuito de produção trash independente (2009) Mayka Castellano
O mestre da putaria vampírica!
ResponderExcluirLamentei demais essa morte, acho que uma das mais sentidas de 2010, até porque ele estava na ativa. Para mim, Rolin foi um dos poucos genuínos artistas do cinema de horror na segunda metade do século passado. Autor de obras sublimes, poéticas, impactantes e que permanecem na memória depois de dias que vimos o filme, nos assombrando e seduzindo. São filmes que transformam e que apontam caminhos de se fazer cinema autoral sem ser chato, de ser cult sem ser pernóstico e acima de tudo de ser íntegro num gênero em que a forma quase sempre se impõe ao conteúdo. Lamento a morte de Rollin tanto quanto lamento nunca poder ter conhecido Jean Garrett, um cara que para mim era quase que uma alma gêmea do francês em termos de sensibilidade fílmica. Pelo menos desde que comecei esse blog estou preparando um artigo sobre o cinema de Rollin, mas nunca tive a capacidade de organizar as idéias. Agora me sinto quase que na obrigação de terminar esse texto e publicá-lo aqui.
ResponderExcluirEu perdi um referencial no cinema de horror. O painel onírico dos filmes de Rollin me inspiraram muitas vezes nos meus desenhos e pinturas. Não era um diretor grande no sentido dos clássicos, mas, era um diretor que fazia filmes que eram únicos e traziam sua marca. Mesmo seus filmes menores não deixavam dúvidas de eram mais um "Rollin", um quadro bem pintado com características de surrealismo.
ResponderExcluirestes filmes de vampiras são antologicamente admiráveis carlos.
ResponderExcluiradorei muito está matéria!
vai um presente pra vc.
Calendário dos Vampiros - 2011 - http://contosdevampiroseterror.blogspot.com/2010/12/calendario-2011-de-vampiros.html
Vampiros do jeito que a gente gosta!
abração
Adriano Siqueira