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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Vlad Tepes e Erzsébet Báthory

   As lendas medievais sobre defuntos que se levantavam de seus túmulos para se alimentar dos vivos, nos rincões mais excêntricos da Europa, forneceram o combustível necessário para que os poetas imortalizassem nas letras o mito do vampirismo. Os espantosos e insistentes relatos de casos vampíricos na Sérvia, Hungria, Morávia, Polônia e outros países eram, de fato, mais estranhos do que qualquer ficção. Porém, duas figuras históricas, ambas de traços carregados e extravagantes, também foram essenciais para dar vida ao monstro, agregando características mais humanas ao vampiro, até então meros carniçais incapazes de raciocinar.
   As peripécias sangrentas de Vlad Tepes e Erzsébet Báthory, cada um à sua maneira, enriqueceram de detalhes a criação de Drácula, a obra máxima do vampirismo literário, lavrada pelo irlandês Bram Stoker no apagar da era Vitoriana. Durante a segunda metade do século XX, depois de um longo período de esquecimento, ambos foram redescobertos pela cultura popular e suas lendas - muito mais do que os fatos históricos - passaram a compor de maneira indelével o imaginário vampírico.
   Os primeiros filmes que comentarei neste ciclo vampiresco são duas cinebiografias que recontam com riqueza histórica os feitos de Vlad Dracula e Erzsébet Báthory. Apesar de terem pouco (no caso do primeiro, nenhum) conteúdo vampírico, são filmes indispensáveis para quem se interessa por estas fascinantes figuras.

Vlad Tepes (1979)

   Suntuosa produção romena que relata os momentos cruciais na vida de Vlad Tepes (1431-1476), especialmente os últimos anos da sangrenta batalha que o voivode da Valáquia liderou contra a invasão do exército turco-otomano em Belgrado, em 1456. O filme é um épico bélico que peca basicamente pelo excesso de diálogos - não sou das pessoas mais inteligentes para acompanhar conspirações políticas, bloqueios de rotas comerciais, acordos de armistício ou negociações de cargos e postos de comando - mas cujo ritmo dinâmico providencialmente impede que a trama perca o interesse. Quem não conhece a história de Vlad Tepes, indico a leitura rápida deste verbete. Também altamente recomendável é o livro Em Busca de Drácula e Outros Vampiros, de Raymond T. McNally e Radu Florescu, lançado em 1995 no Brasil pela editora Mercuryo, que talvez ainda esteja em catálogo.


   O filme, financiado pelo fundo de cinema romeno, tem um nível de produção excepcional, com cenários grandiosos e centenas de figurantes nas batalhas em campo aberto. O papel principal é interpretado com absoluta convicção por Stefan Sileanu, encabeçando um ótimo elenco. Vários episódios pitorescos da biografia de Vlad Tepes são recriados com riqueza de detalhes, como os mendigos que ele mandou aprisionar e queimar vivos depois de lhes oferecer um generoso banquete, ou quando mandou pregar os turbantes na cabeça dos embaixadores turcos que visitavam seu castelo e recusaram-se a retirar os ornamentos. As grotescas execuções por empalamento também são mostradas com toques macabros e sinistros. Porém, o filme opta por resgatar a imagem heróica de Vlad Tepes, mostrando-o como um governante intolerante e cruel, de punho firme, porém disposto a chegar às últimas consequências para proteger sua nação e seu povo. O filme mostra que parte do mito das atrocidades atribuídas a Vlad Tepes foi inventada por seus oponentes, que se valeram da lógica de que uma mentira contada repetidas vezes inevitavelmente torna-se verdade.
   Devo essa raridade fílmica ao amigo Cayman, que me avisou ter encontrado a película num fórum de obras raras. Tenho duas versões do filme, mas somente a mais curta, com 102 minutos, tem legendas em inglês. A versão uncut tem 134 minutos, mas é falada em romeno e eu sou fraco nesse idioma. Mesmo assim, assisti também a essa versão longa e, pelo que pude perceber, tem apenas mais cenas de diálogos e alguns episódios que foram cortados da outra edição, mas nada relacionado a violência ou horror. A história do voivode também foi relatada em Príncipe das Trevas: A Verdadeira História de Drácula (2000), telefilme que abusa de situações mais apelativas para convencer que, no fundo, Vlad Tepes era gente boa.

The Countess (2009)

   O companion perfeito para o filme sobre Vlad Tepes seria a biografia Bathory (2008), co-produção da Eslováquia, República Tcheca e Hungria que reconta a história da condessa de maneira revisionista, retratando-a basicamente como uma vítimas das circunstâncias e da ganância de seus oponentes. Da mesma forma que o filme romeno resgata o Drácula histórico por meio de seus feitos militares, Bathory é interessante por mostrar como a condessa Erzsébet Báthory (1560-1614) é vista por (pelo menos parte de) seus compatriotas, livre de preconceitos e extravagâncias caricatas perpetuadas no decorrer do século XX.
   Entretanto, escolhi The Countess por ser um filme mais recente e, na minha opinião, mais interessante em termos cinemáticos. É um projeto de estimação de Julie Delpy, que dedicou vários anos em sua realização (há cerca de quatro anos, tive o roteiro deste filme em mãos - mas não cheguei a lê-lo - quando visitei um amigo que acabara de voltar de Hollywood). Se por um lado Vlad Tepes emprestou seu apelido ‘Drácula’ ao vampiro de Bram Stoker, foram as barbaridades supostamente cometidas pela Condessa Erzsébet Báthory que enriqueceram o monstro literário com obsessões sanguíneas.


   Julie Delpy assina o roteiro e a direção e estrela esta ambiciosa obra no papel da poderosa nobre húngara que, ao perceber sua beleza se desvanecendo no espelho, descobre ao acaso que o sangue de moças virgens tem poder rejuvenescedor. Porém, ao contrário do clima fantasioso de muitas das versões anteriores levadas às telas, The Countess retrata Báthory essencialmente como uma mulher fragilizada emocionalmente que começa a enlouquecer ao vislumbrar sua própria mortalidade. A condessa, aos 38 anos, apaixona-se por um rapaz de 21, o qual corresponde ao seu amor, mas uma série de desencontros provocados pelo invejoso e ciumento pai do jovem desencadeia um processo que descamba para as famosas crueldades cometidas pela nobre.
   The Countess, mais do que um filme de horror sobre uma das maiores assassinas da História, é um estudo sobre a suscetibilidade feminina a elogios fáceis, à leviandade do egoismo e o abuso de poder. O desempenho de Delpy é ao mesmo tempo tocante e corajoso, comovente em sua dedicação a um papel difícil, aparecendo a maior parte do tempo em cena com feições cansadas, de aspecto quase doentio, desprovida de beleza ou sensualidade. Os diálogos são precisos e fogem da armadilha de grande parte dos dramas de época, que costumam revestir as falas com uma improvável formalidade. As cenas de tortura e assassinato inserem o filme no gênero horror e chegam a provocar repulsa em seu grafismo, mostrando a maneira impessoal (quase casual) com a qual Báthory tratava suas vítimas. O filme evita mostrar as agressões pelo ponto de vista das virgens, o que torna ainda mais chocante a maldade da condessa.
   Acredito que conheço todos os filmes sobre a Condessa Bathory - e são muitos, uma legião! - mas não assisti a todos (quem entende mesmo do assunto é a Beatriz Saldanha, autora de um excelente artigo - ainda inédito - sobre a condessa sangrenta). Mas ouso afirmar que The Countess é, de longe, o melhor filme já realizado sobre o tema. Nada sei sobre sua repercussão, se fracassou ou se colheu críticas favoráveis, mas é o tipo de filme que merece um público amplo, de preferência pessoas capazes de compreender suas muitas facetas, pois trata-se de uma obra que ainda merece ser discutida profundamente.

24 comentários:

  1. Da condessa Bathory eu gostei muito do espanhol A Força do Diabo de Jorge Grau, 1976. Embora tenha o visto há muuuuitos anos atrás em Vhs, e claro, a versão da Hammer com a Ingrid Pitt, apesar das liberdades históricas (não podemos esperar muito desse quesito da Hammer, não é mesmo?). Agora aguardo algo sobre o Lorde Byron! Abraços...

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  2. Blob, A FORÇA DO DIABO é excelente, e tem uma sacada que poucas pessoas observam: ele mistura os casos reais de vampirismo, como o do Arnod Paole, com a história da Bathory. Acho isso brilhante, muito inteligente.
    Agora, posso garantir que não me arrisco a escrever uma linha sequer sobre Byron num blog que corre o risco de ser lido pelo Cid Vale Ferreira, o cara que mais entende de Byron no Brasil!

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  3. Olha só! Não sabia que a Delby tinha assinado um filme de horror! Vou atrás!

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  4. Que pena! Byron influenciou a persona do vampiro literário, que acabou no cinema, é claro. bem, deixamos assim. Quanto a esse artigo da Beatriz Saldanha, isso sim, me deixou curioso... Abraços!

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  5. Blob, não quero que fique decepcionado, hehehe! É que o Cid entende MUITO de Byron! Mas o vampiro que comentarei na quinta-feira é bem byroniano! Bem, mais ou menos... Aguarde...

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  6. Vi e não gostei. Ao menos é bem melhor do que o "Bathory". Prefiro "Contos Imorais", "A Força do Diabo" ou mesmo "A Condessa Drácula".

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  7. O final moralista de CONTOS IMORAIS é um troço constrangedor, com a mocinha que se finge de lésbica para denunciar a malvada da Bathory. Tem mulheres peladas, aos montes, e sempre tem quem se contente com isso, mas quando não estou assistindo pornô, eu espero algo mais de um filme.

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  8. Constrangedor é o clima de folhetim barato que a Delpy deu ao filme. "Contos Imorais" tem um clima de erotismo muito bom. Mas tem todos vão concordar com isso.

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  9. Fiquei curioso pra ver The Countess.Tem disponível oficialmente aqui no Brasil ou não? Me deu vontade de ouvir Venom agora, hehehehe!

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  10. Monstrolândia, acho que ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, nem sei se será, do jeito que as coisas estão. Abraços.

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  11. Acho esses dois personagens muito ricos e interessantes do ponto de vista histórico. Fiquei curioso para conferir alguns dos filmes citados. O filme The Countess ainda não tem previsão de estréia por aqui, mas o filme Bathory será lançado em dvd por aqui no próximo mês com o título Condessa de Sangue. Já vou tratar logo de reservar o meu...

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  12. carlão, parece ser interessante este filme "The Countess", pelo que vi é uma obra criada pela visão da atriz, escritora e diretora Delpy para com a condessa que recentemente foi incluida no guiness book como uma das maiores assassinas da historia, lembro-me inclusive de um documentário que assisti a muitos anos atrás que relatava que as vítimas da condessa eram enterradas nos arredores de sua "modesta residência" pelos seus serviçais com a cabeça e mãos separadas do corpo, alguns acreditam que era para dificultar a identificação dos corpos outros que este deveria ser o metodo mais fácil e rápido para se drenar todo o sangue das vítimas,de qualquer forma retrata a mente doentia da condessa que acreditava rejuvenecer ao se banhar no sangue das donzelas. Se escrevia alguma besteira me corrija, pois não sou nenhum expert no assunto muito menos crítico da 7ª arte, o título já está na minha lista de filmes para o fim de semana.

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  13. Kdão, você não falou nenhuma besteiras, basicamente a Bathory é isso aí mesmo, em linhas gerais. O que acontece é que muita gente duvida e desconfia de alguns detalhes dessas história (eu, inclusive), por isso prefiro considerar que são lendas.

    Por exemplo, não existe nenhum documento oficial afirmando que a Bathory acreditava que rejuvenescia ao banhar-se em sangue de virgens. Esse boato começou a ser espalhado com a publicação do "The Book of Were-Wolves", em 1865 (tem a edição original para download aí ao lado). A partir daí, a coisa se espalhou como verdade incontestável.

    No livro sobre vampiros que editei, inclui uma tradução do documento oficial do julgamento que condenaou a Bathory, e tento expor essa questão entre o que ficou consagrado como verdade absoluta e o que de fato temos de concreto. As pessoas ficam fascinadas com as lendas em torno da Bathory e pouco questionam a origem dessas histórias. Mas parece que tem surgido cada vez mais pessoas dispostas a repensar a história.

    A condessa teria matado 650 virgens (novamente, a fonte dessa informação é "The Book of Were-Wolves") e ela figura entre as maiores assassinas da história (escrevi sobre isso no ALMANAQUE TOP 10, publicado pela revista MUNDO ESTRANHO).

    De resto, assista mesmo o filme e volte aqui para comentar o que achou!!

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  14. assisti o filme e adorei, realmente uma bela obra, segue o padrão vitoriano como em drácula de stocker (o filme), e isto me agrada pois tras toda arquitetura e figurinos da época como em "retrato de Dorian Gray e Perfume" este último realmente fantástico com ressalva a um final um tanto infeliz, outro filme que assisti hoje e não tem nada de vitoriano mas gostei muito é "30 dias de noite" obra de steve nines para os quadrinhos adaptada para filme, bem original e legal, gde abraço

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  15. Kdão, que ótimo que você gostou do filme! Eu achei muito bom, superou muito o que eu esperava, ainda mais baseado no que vi nos outros filmes sobre o tema.

    Só quero fazer uma ressalva: na verdade, THE COUNTESS (e também o PERFUME, que você citou) é ambientado na época medieval, nos séculos XV e XVI. A era Vitoriana - de Sherlock Holmes, Dorian Gray, Jekyll & Hyde, Drácula etc. - é no século XIX, mais de 300 anos depois, quando o pensamento Iluminista já tinha se encarregado de afastar do "mundo moderno" muitas superstições que, de certa maneira, tem a ver com o tempo da Bathory (o ocultismo e o vampirismo, por exemplo).

    Grande abraço!

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  16. é... realmente nesta escala de tempo eu sou muito ruim, mas o que vale é que o enredo te prenda na tela, e na verdade o que são 300 anos de diferença da era medieval para a vitoriana se eles nem telefone e computador tinham nesta época, kakakakaka! mas, mudando de assunto, não sei se assistiu ao filme "30 dias de noite", achei legal e vale uma correção: o autor é steve niles e não nine, ok?
    gde abraço e deixa abrir mais uma cerveja que já esta na hora!!

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  17. assisti este filme a pouco mais de um mês, então ainda esta fresco na memória!

    tenho muita simpatia pela Delpy por causa dos filmes do Richard Linklater, e fiquei bem satisfeito com o resultado deste projeto sobre a Bathory. ela conseguiu, ao mesmo tempo, imprimir uma visão bastante pessoal e ser fiél históricamente (na medida do possível, se tratando de uma figura tão controversa).

    não vi todos os outros filmes sobre ela para fazer uma comparação justa, mas levando em conta os 3 ou 4 que conheço, The Countess é de longe o mais racional e instigante - ou talvez seja apenas o único que não se perde nas vias do erotismo ou da violência...

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  18. Só uma correção: O filme Perfume não se passa na época medieval. Ele se passa na França do século XVIII (época conhecida como período rococó) antes da revolução francesa, ou seja, na França pré-revolucionária.

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  19. Opa, valeu pela correção, Anônimo! Confesso que citei PERFUME como sendo ambientado na época medieval por puro chute! Só vi trechos do filme e toda aquela sujeira me lembrou a Peste Negra, hehehe. Mas se não fosse aquele fedor todo, não teria sentido fabricar perfumes, certo?

    Então, o cenário do filme é exatamente o do Iluminismo que citei no comentário anterior, com Voltaire espalhando um pouco do pensamento intelectual que ajudou a transformar esse ambiente retrógrado de superstições e preconceitos, fazendo a ponte que tornaria o homem mais civilizado a partir da metade do século seguinte (em termos científicos, pelo menos).

    Grande abraço.

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  20. Gostaria de deixar aqui alguns comentários sobre os filmes aqui citados. Em primeiro lugar, tenho as duas versões de Vlad Tepes, e, assim como o Carlos, tive a mesma constatação. A versão uncut do filme tem mais diálogos apenas, mas estes diálogos são de certa forma importantes, pelo menos para mim, do ponto de vista histórico sobre a vida de Vlad Dracula, a qual venho estudando desde os anos 70, quando adquiri o livro de Radu Florescu e Raymond McNally. E através de um funcionário da embaixada brasileira no Romênia que por sinal, é da minha terra, aprendi mais ainda, e o que o que ele traduziu para mim foi algo impressionante. Coisa que nem o livro diz. Mas, voltando ao assunto do filme, VLAD TEPES, cujas legendas estou até traduzindo, é mesmo muito interessante e bem mais recomendável que a produção de 2000, PRINCE OF DARKNESS, cujo final termina por aniquilar todo um filme que já havia iniciado muito mal. Quanto ao filme THE COUNTESS, recomendo darem uma olhada em BATHORY, filme também recente de 2008 que tem Franco Nero no elenco e direção de Juraj Jakubisko, cuja produção me causou uma impressão ainda maior, acerca de alguns fatos da vida da Condessa Bathory que não foram mostrados no filme Julie Delpy. Assim como Vlad Dracula, passei muito tempo "queimando pestana" debruçado sobre artigos e livros que falavam da história dela e até emprestei sua figura extraordinária para um dos personagens da Graphic Novel que estou [ufa!] terminando.

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  21. Opa, valeu pela visita, Nagash! Pois é, o filme da bathory, no mínimo, merece respeito. É um trabalho sério e dedicado, e a Delpy conseguiu mesmo injetar alguma vida inteligente numa personagem que descambara para os piores clichês do erotismo fetichista.

    Oi, Cayman! Quando falei que sou "fraco" no idioma romeno, quis dizer que entendo uma palavra (geralmente um nome próprio) a cada três ou quatro frases, hehehe. Legal discutir esses filmes com quem os viu com carinho e nenhum preconceito! Senti que o filme da Delpy é pouco interessado em eventos históricos e mais em mostrar o lado emocionalmente frágil da condessa. No caso do BATHORY, que também achei muito bom, ele se preocupa mais em resgatar a nobre como uma figura que (segundo o filme) entrou injustamente para a História como vilã.

    O fato é que são personagens fascinantes demais que finalmente tiveram obras à altura.

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  22. Uma novidade legal é a do Brad Pit que está dirigindo o filme Vlad e espero que seja bem fiél a sua história. A condessa Bathory também tem novidade sairá pela editora Tarja um livro sobre ela por Alexandre Heredia.
    Gostei também da coleção do Mcfarlane Toys que tem o Vlad e a Bathory. Muito bom mesmo!
    Grande abraço pessoal! Ótima Matéria Carlos!

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  23. Opa, valeu, Adriano! Você por acaso tem contato com o Alexandre Heredia ou a editora Tarja? Gostei de saber que vai sair um livro sobre a Báthory e gostaria de conseguir um exemplar. Abração, valeu pela visita!

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  24. Olá Carlos, encontrei seu blog por acaso enquanto procurava um livro que li há muito tempo atrás sobre Vlad Tepes o qual só me lembro do enredo e que tinha capa laranja rs...
    Sobre Bathory, vi há algum tempo esse filme o qual colo o link aqui, não gostei, creio que fizeram dela uma criatura caricata... não exploraram a história em si.
    Bjs
    http://www.interfilmes.com/filme_23261_condessa.de.sangue.html

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