CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Wolfblood: A Tale of the Forest (1925)

   Para celebrar a estréia mundial da refilmagem do clássico The Wolf Man, trago para vocês o mais antigo longa-metragem de lobisomem que se tem conhecimento. Wolfblood: A Tale of the Forest (1925) é um melodrama mudo estadunidense inspirado em lendas sobre o Loup Garou, ambientado nas profundezas das florestas canadenses, onde duas companhias rivalizam na produção de madeira. Quando o administrador de uma das madeireiras é gravemente ferido numa briga, o médico que o atende salva sua vida fazendo transfusão usando sangue de lobo. O homem então passa a ter medo de se transformar em lobisomem. O filme é uma relíquia histórica que deve interessar somente a quem gosta de conhecer produções dos primórdios do cinema. A narrativa é simplista e convencional, praticamente desprovida de elementos horroríficos.

7 comentários:

  1. Melodrama com, digamos assim, elementos mais psicológicos que sobrenaturais. Mas eu gostei. Adoro filmes mudos! Claro que a exemplares dessa fase mais grandiosos! Tanto feito nos U$A (como a versão de O Médico e o Monstro estrelado pelo John Barrymore), e na Europa então, nem se fala (com os alemães encabeçando qualquer lista!).Porém esse tipo de filme me conquista facilmente... Aguardo mais iniciativas desse tipo! Obrigado Primati!

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  2. Saudações Carlão,
    este eu não conhecia, aliás como muitos outros que não conheço, ou na realidade me falta tempo pois, o pouco que me sobra procuro dividir com meus filhos, minha patroa e jogando online (adoro o mundo dos games), mesmo assim todo dia procuro assistir algum filme é até engraçado por que acabo assistindo em capítulos 2 - 3 dias, mesmo assim não deixa de ser bacana, ahh... aproveitando o momento, fiz uma menção do seu blog no meu, se achar que algo que citei não está legal ou não lhe convém é só falar, tenho um blog direcionado a um pouco de tudo mas com tema principal voltado a games onde procuro auxiliar a comunidade, recebo cerca de 2.000 visitas diariamente, http://socialgames.wordpress.com/
    gde abraço, qualquer dia poderiamos tomar umas brejas geladas, que tal???

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  3. Legal a iniciativa, Primati. Vai rolar resenha do novo Lobisomem também?

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  4. Ailton, quero escrever do remake, mas não sei quando poderei ver! Kdão, maravilha a menção do meu blog no seu! Já adicionei o seu blog na lista de "amigos e parceiros" (até agora eu não sabia que você tinha um blog de games!).
    Não me importo como outras pessoas descrevem meu blog ou mesmo a mim, pois é interessante ver como cada um enxerga o que eu faço. Mas acho curioso que pareça que eu faço um blog de "resgate" de filmes antigos. Claro que isso aparece no blog, mas há também filmes recentes e tal. Explicando melhor: para mim, não existem filmes novos e filmes velhos. Filmes são apenas FILMES, e dentro do meu gênero de estudo, interesso-me igualmente por todos. Mesmo. Nunca penso "agora vou assistir a uma velharia". Claro que há momentos em que prefiro um estilo ao outro. Tem dia que acordo querendo ver um slasher! Mas, dentro da minha cabeça, é tudo a mesma coisa, não separo em época. Claro que sei que isso faz alguma diferença, por isso um dos marcadores é justamente a década de cada filme, para que o leitor escolha aquilo que lhe interessa mais.
    Bem, chega de discurso... vamos sim marcar essa breja!

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  5. "Brimo", você realmente entendeu o que eu disse, e o que escrevi não foi para rotular o seu precioso trabalho ou mesmo ofendê-lo e sim para enobrecê-lo pois sei o quanto é difícil localizar certos assuntos pois muitas vezes estão fragmentados em vários pontos da rede e livros, a frase final onde cito passado-presente-futuro é exatamente o que você descreve acima, não podemos ficar amarrados à nostalgia, o ser humano é fonte de conhecimento e sempre deseja experimentar algo novo independente de nossa idade, portanto não podemos renegar o presente e o futuro, infelizmente conheço muitos que o fazem e acabam pagando um alto preço por isto, sendo uma delas a própria inclusão digital em nosso brasil, muita gente compra computador para "enfeitar a casa e não para agregar aprendizagem e conhecimento"

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  6. Kdão, claro que não fiquei ofendido! Muito pelo contrário! Acho curioso e divertido quando comentam algo do meu blog, dizendo que é "nostálgico" ou alguma coisa assim (e isso NÃO me ofende, e não foi só você que disse isso!), e são comentários assim que fazem com que eu procure variar cada vez mais o blog. Claro que quando eu posto um obscuro filme mudo de 1925, a impressão que fica é que quero exaltar o passado, mas na verdade essas barreiras de tempo inexistem para mim.
    Eu concordo plenamente sobre o que você fala do mau uso de tecnologia, e ainda vou mais longe: sempre comento com as pessoas que convivem comigo que vivemos a MELHOR época que já existiu, pois não apenas temos acesso facílimo a quase tudo que se fez no passado (imagine tentar conseguir um filme de 1925 na década de 1970, onde nem VHS existia ainda), como ainda podemos acompanhar em tempo real o que se faz de novo. O mesmo vale para livros de referência: minha principal atividade é pesquisar a história do cinema, e tenho livros antigos e novos. Os livros antigos, dos anos 60 e 70, são cheios de erros e omissões absurdos, às vezes fica claro que o sujeito nem mesmo assistiu o filme que está comentando. Nos livros mais recentes, a seriedade da pesquisa é bem mais evidente.
    A parte negativa é que qualquer um acha que entende de um determinado assunto sem se dedicar minimamente a estudá-lo (não falo de blogs amadores, que são muito divertidos e bem-vindos, mas de supostos profissionais que não sabem o que fazer quando ficam sem internet). Da mesma forma, o fácil acesso a tanta coisa faz com que algumas pessoas não tenham capacidade de valorizar devidamente o que têm em mãos. Mas isso é um assunto complexo demais para se discutir aqui!
    Um grande abraço!

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  7. No que se refere à facilidade de se encontrar filmes realmente vivemos numa era de ouro. Claro que isso tem o seu lado negativo, como uma possível desvalorização da obra, mas creio que isso vale mais para música do que para filmes. A propósito, acabei de escrever umas linhas sobre o novo O LOBISOMEM lá no blog.

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