CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO

segunda-feira, 8 de março de 2010

Enquete: Exageros e idiotices pela cinefilia


   Enquanto pesquisava a filmografia do ‘Padrinho do Gore’ no livro A Taste of Blood: The Films of Herschell Gordon Lewis (1999), de Christopher Wayne Curry, encontrei esse divertido trecho que merece registro: “(...) um homem em particular ficou muito interessado em seus filmes - bem, pelo menos por um filme: Blood Feast. Este homem era Jimmy Maslon, que amava tanto o filme que quando foi assisti-lo num cinema drive-in, gravou o som numa fita cassete, para que pudesse, pelo menos, voltar a escutá-lo.” O texto segue comentando que o videocassete ainda não havia sido inventado (o filme é de 1963) e Blood Feast não fazia sucesso em sessões malditas. Esse sujeito, Maslon, mais tarde adquiriu os direitos dessa e de outras obras de H.G. Lewis, as quais negociou para televisões a cabo e distribuidoras de vídeo, tornando-se - juntamente de Mike Vraney, da empresa Something Weird - responsável pela redescoberta da obra do cineasta em VHS e posteriormente em DVD.
   Bem, deixando de lado o pioneirismo de Maslon, o que me chamou a atenção foi o fenomenal mico de gravar o som do filme numa fitinha de áudio! Então me lembrei que eu fiz uma idiotice idêntica: quando tinha uns 12 ou 13 anos, providenciei um gravadorzinho manual e fiquei em pé ao lado da TV, gravando o som de O Submarino Amarelo, aquele desenho animado dos Beatles, exibido na Sessão da Tarde! Eu era um rascunho de beatlemaníaco (por incluência do irmão mais velho), e não queria perder a oportunidade de “guardar para a posteridade” um pedacinho dessa beatle-raridade (dublada em português, ainda por cima). Eu nunca tinha ouvido falar em VCR e aquela parecia a única maneira de eu ter um registro do filme!
   Confessado esse mico constrangedor, agora é a vez de vocês admitirem que fizeram bobagens semelhantes. Principalmente os mais velhos, que não tinham as facilidades de hoje em dia para conseguir cópias de filmes. Contem aqui qual foi a maior loucura que fizeram por causa de um filme. Vale qualquer absurdo: fotografar a tela da televisão, entrar com câmera escondida no cinema, roubar fita de locadora, implorar ao gerente do cinema por cartazes e fotos... Enfim, qual foi a coisa mais estúpida que você fez para tentar guardar uma recordação de um filme? Deixem aqui seus depoimentos de pura paixão cinéfila e eu os recompensarei com uma postagem com os cartazes dos filmes gore de H.G. Lewis!

31 comentários:

  1. é "Brimo", apesar de toda "pagação de mico" foram tempos magníficos o da nossa infância e adolescência, lembro-me que por volta dos 12 anos adquiri uma câmera fotográfica de última geração, uma Kodak Ektra 20 com filmes de 110 mm., com ela tirei fotos numa sessão de cinema no Ipiranga quando passou o filme sexta-feira 13, acho que foi em 1980 ou 1981 (sei lá), eu tinha uns 14 anos, a mer... toda é que fui pego pelo lanterninha que convidou-me a sair da sessão e também queria tomar a minha câmera, ai comecei a chorar ele acabou liberando a minha saída sem retirar a minha Kodak, apesar de tudo eu já havia assistido o filme umas 2 vezes e agora tinha em mãos
    as fotos para revelação, não tive dúvidas... fui na foto Gelli e deixei o filme para revelar, dias depois retornei para retirar as fotos e tive uma surpresa inusitada... as fotos não passavam de manchas coloridas com um enorme fundo preto no negativo, sendo que as mesmas nem foram reveladas no papel, de 20 fotos tiradas somente 8 foram reveladas e não eram as que tirei no cinema, me restaram as fotos que tirei no meu quarto e dos colegas que jogavam no time do anhangabaú tiradas na estréia da copa DISCO de fut-sal na vila arens . snif, snif...

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  2. Quando eu era moleque (nem tanto) eu estava viciado em Contos da Cripta e quando saiu o longa "Demon Knight", traduzido no Brasil como "A NOITE do Demônio" (!!!) havia uma locadora por onde passava que ficava numa sobreloja e o poster ficava colado na escada. Daí toda vez que eu ia lá eu mexia no poster descolando ele da parede aos poucos pra não rasgar. Um belo dia passei lá e soltei a última fita e saí correndo pelo bairro com o poster debaixo do braço. Tenho este poster até hoje mas pra que tanto né? hehehe
    Fora tentar entrar em filme com censura alta. Recentemente tentei entrar com meu irmão pra ver "O Lobisomem" e o cara do shopping não deixou ele entrar, tentei armar um pequeno barraco pra ver se forçava a barra mas não deu. Me senti um imbecil! hahaha

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  3. Ah! Meu irmão é mais novo e não eu! :)

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  4. Não vou citar nomes, mas num local famoso de SP em que se encontram vários livros de cinema eu roubei um para xerocar e depois devolvi, mas de qualquer forma foi tenso pois lá tem até segurança armada!

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  5. Opa, o tópico está rendendo! Já temos um ladrão de pôster e um fotógrafo de tela de cinema! E também o ladrão ético Heráclito!!

    Um quase mico meu bem recente: no ano passado, durante o Fantaspoa, tentei filmar a tela do cinema para poder copiar os créditos do filme. Desisti na hora: o retangulizinho que aparecia na tela do celular era quase invisível! Claro que se eu tivesse um equipamento mais poderoso a coisa seria viável...

    Rodrigo, sobre títulos de filme, não acho que a tradução A NOITE DO DEMÔNIO seja tão absurda, pois o original claramente é um jogo de palavras. Grave mesmo é o título que deram no Brasil para o filme espanhol ROMASANTA: LA CAZA DE LA BESTIA, que virou ROMASANTA: A CASA DA BESTA. Detalhe: "caza", em espanhol, significa "caça", e não "casa".

    Ainda sobre o trocadilho entre NIGHT/KNIGHT, lembro que o filme FIRST KNIGHT, que misturava romance e aventura medieval, foi lançado no Brasil (se não me engano) como PRIMEIRO CAVALHEIRO, que para mim parece perfeito, pois a "primeira noite" à qual o título original se refere é uma noite de amor. (Não vi o filme, mas é mais ou menos o que lembro dele; se não me engano, é com o Sean Conney. Se falei besteira, podem corrigir!)

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  6. Tirava fotos da televisão de seriados japoneses, inclusive de alguns que nunca passarm por aqui e que assistia na casa de um amigo (que por sua vez, alugava fitas no bairro da Liberdade). Uma vez tentei afanar uma réplica da máscara do Jason no Cine Marabá (que exibia "Jason Vai para o Inferno"). Fiquei passando pela entrada do cinema por mais de uma hora, mas faltou coragem.

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  7. Sobre fotos da TV, adoro a carinha de espanto da Dorothy na imagem que coloquei no post, hehehe...

    Também fotografei muita tela de TV, mas tinha motivo: eu editava um jornalzinho que era distribuído em locadoras, e a capa era sempre uma imagem do filme fotografada da TV. E eu fazia isso cheio de "técnicas", porque uma das coisas que eu mais queria era capturas as linhas da TV!

    Poxa, essa da máscara é demais! Era uma máscara de verdade, igual à usada no filme ou era um display, uma imagem ampliada, algo assim? Aposto que está arrependido por não ter afanado esse suvenir!

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  8. Era uma réplica simples, mas muito bem feita. Não sei se era de plástico ou cartolina. Sei que era idêntica aquela do cartaz, com as cobras saindo por de trás da máscara.

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  9. O souvenir que eu "afanei" mesmo, foram os óculos 3D [de muito boa qualidade] do filme FRANKENSTEIN DE ANDY WHAROL. Saí do cinema mais assustado por causa isso, que com o filme. E quanto a posters, um ex-lanterninha amigo meu, de um cinema daqui me deu um poster gigante de DRACULA, PRINCE OF DARKNESS que milagrosamente foi parar nas mãos dele, quando este foi reexibido num velho festival da Warner em minha cidade em 1981.

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  10. Por falar em Jason, quando o filme Jason versus Freddy foi lançado em DVD, eu infernizei a garota da locadora para me descolar o standup do Jason em tamanho real, até que certo dia ela me deu. Assim que peguei, todo feliz, caiu a ficha: "Putz, vou desfilar até em casa com esse boneco debaixo do braço. Tomara que ninguém veja!" Não deu certo, passei voando mas quase todo mundo ficou olhando eu com o stand... Acabei me livrando dele. Peguei raiva! hahaha.

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  11. Eu me lembro que lá pelas bandas dos anos 2000 tinha uma locadora aqui na minha cidade que tinha o filme Eles Vivem do John Carpenter e eu tava louco para consegui-lo a qualquer custo, pois tinha visto esse filme somente 10 anos antes.
    Pois bem, depois de ter alugado o filme mais de 4 vezes na quinta vez que eu aluguei, o trouxe para minha casa com a intenção de trocar os rolos do filme com outro rolo de uma fita que tinha outras coisas gravadas.
    O fiz sem arrependimentos pois é uma puta película do carpeinteiro.
    Atualmente possuo a fita original que eu comprei em um mercado daqui da minha cidade por uma bagatela.
    Tudo em nome da cinefilia!!!!!

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  12. Cayman, sua aventura nem é um "mico"! Sensacional ter esses óculoa guardados! Eu tenho os óculos originaos do filme TREZE FANTASMAS; na verdade, "ghost viewer", que me foram presenteados pelo Jaime!

    Monstrolândia, deve ter sido impagável vê-lo pelas ruas abraçados com o Jason! Não tinha ninguém que podia ir buscá-lo de carro?? Hehehe...

    Tony, são clássicas essas histórias de trocar rolos de fitas VHS. Lembro que a maneira de detectar essa gambiarra era ver o adesivo da parte da frente colado torto, pois ele dobra e às vezes se solta quando a fita é aberta! ELES VIVEM é mesmo uma raridade; acho que nunca saiu em DVD por aqui, não é?

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  13. Perceberam como a Dorothy está cada vez mais espantada e ruborizada com as barbaridades que vocês estão contando? Tadinha... :(

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  14. Carlos nunca saiu em dvd aqui no Brasil somente em Portugal saiu uma versão com legendas em pt-pt que eu também tenho!
    Raridades são assim, acho que nunca será lançado aqui no Brasil.

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  15. Nossa, já paguei muito mico. Cartazes eu tinha muitos, pois tava sempre pedindo nas locadoras e nos cinemas. Mas também podem me colocar no rol dos criminosos, pois uma vez roubei uns pôsteres de um cinema que estava fechando. Estava tudo escuro e a porta aberta. A gatuna aqui entrou rapidamente e pegou os cartazes que estavam em cima do balcão da bombonière. Também roubei uma fita da locadora. CARNE TRÊMULA, do Almodóvar. Outro dia acabei dando essa fita pra um sorteio de bingo, pois não tinha nada de bom pra colocar entre os prêmios. Mas guardei a fita de KIKA (essa eu não roubei, comprei quando as locadoras estavam se livrando dos VHS, no auge dos DVDs). Depois comprei vários VHS de R$1,00 e recentemente também me livrei da maioria, pois estavam ocupando muito espaço no meu quarto. Doei pra uma escola de cinema aqui da cidade. Guardei apenas algumas fitas, como DOIS OLHOS SATÂNICOS e o krimi O HOMEM DO OLHO DE VIDRO.

    Enfim, tenho muitos outros micos cinematográficos, mas não me lembro agora.

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  16. Ah, com esse negócio de censura já paguei inúmeros micos! Eu tinha 14 anos, acho, quando saiu PÂNICO 2. Fui toda animada ao cinema com uma amiga, mas ela era mais nova e não a deixaram entrar. Grrrr!

    E no A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA fui com minhas irmãs (ambas mais velhas que eu; eu era menor de idade) e ficamos as três tentando convencer o rapaz da bilheteria que eu tinha mais de 18. O sacana não acreditou, aí elas tiveram que me deixar em casa. :(

    Sobre o PÂNICO 3, eu fui empolgadíssima à locadora pegar o filme e fiquei com os olhos brilhando quando vi que tinha um na prateleira (era um lançamento disputadíssimo). Aí assim que estiquei o braço para pegar o filme, um cara chegou antes de mim. Fiquei completamente constrangida. Ele disse "você queria esse filme?". E eu "não, não... Pode levar", tentando disfarçar a frustração, hehehe.

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  17. Um mico relacionado a cinema que deve ser frequente aos fãs de horror são os gritos incontidos, né? Lembro quando estava assistindo OS OUTROS no cinema e dei um berro ridículo naquela cena em que as crianças estão trancadas no armário e a velha médium aparece de uma vez. Meus amigos nunca esqueceram disso, riram muito de mim!

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  18. Ah, esse negócio de gritar no cinema nunca aconteceu comigo, não sou de me assustar a esse ponto, mas testemunhei um mico muito curioso. Foi na sessão de O GRITO, a versão americana, cinema de shopping lotadíssimo. Num determinado momento, tinha um silêncio absurdo no cinema, o filme também estava silencioso... Dava pra SENTIR o medo das pessoas, foi impressionante. Aí, numa cena meio nada-a-ver, uma mocinha lá na frente, que estava nervosíssima, deu um baita grito. Uma parte da platéia riu nervosamente, mas teve muita gente que chiou, se irritou com ela, do tipo "eita, para com isso...!", porque o grito dela assustou as pessoas, e não o filme! Não foi bem um mico (não meu, pelo menos), mas foi engraçado, porque foi uma experiência interessante de "medo coletivo". (Não costumo frequentar cinemas lotados e poucos filmes são realmente assustadores, então vi pouco desse "fenômeno"!).

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  19. Já que isso aqui virou um confessionário, vamos lá : quando tinha 19 anos trabalhei numa das maiores locadoras de São Paulo. Havia sido a maior, na minha época já estava em franca decadência. Depois de um ano pedi as contas e descobri que não haviam depositado FGTS e nem me pagariam o que ainda tinha para recebe. Por isso levei embora várias fitas VHS sem ninguém perceber. Entre elas estavam "Martin" do Romero, "Rampage" do William Friedkin, "Justine" do Jesus Franco e pornôs com a Ashlyn Gere, a Teri Weigel e a Savannah.

    Ah sim. Recentemente eu levei embora pra casa um dos óculos 3D do "Avatar". ;)

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  20. Ashlyn Gere, Teri Weigel e Savannah??? Você não passou mal MESMO, hein??

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  21. Quando tinha uns 9 anos de idade eu estava empolgado com um gravador portátil de fita K7 que o meu pai tinha acabado de comprar e comecei a gravar tudo que achava interessante no falante da TV. Um dia gravei o áudio daquele longa-piloto do Batman dos anos 60 que passou na Record. Mas a maioria das coisas que eu gravava da TV eram as músicas dos programas de clipes que passavam na TV pré-MTV.

    Agora, a bobeira mais recente que eu fiz por amor ao cinema foi há poucos meses, depois de voltar ao Brasil mesmo, he, he, he. Vi que na locadora aqui perto tinha um display do HORA DO RUSH 3 encostado num canto e pedi pra dona da locadora, não tanto por gostar do filme (que achei mediano) mas por ser fã de Jackie Chan. Ela me deu com todo o prazer, pois pra ela aquilo era lixo. E lá estava eu carregando aquele display maior do que eu pela rua. Ao chegar em casa, minha mãe balançou a cabeça e fez aquela cara tipo "como o meu filho é ridículo..."

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  22. É... já fucei no lixo de uma locadora perto de casa pra procurar cartazes. Não consegui muita coisa além de alguns filmes mais populares. Mas depois que descobri que dá pra comprar uns cartazes antigões pela net eu nem faço mais isso! :)

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  23. Eu tinha aqueles gravadores pequenos com as microcassetes da Sony (que vendem até hoje inclusive) Eu fazia um "programa de rádio" e gravava muitas músicas da TV e trechos humorísticos do Café com Bobagem e Ary Toledo em suas apresentações no SBT. Um dia com um gravador de fita K7 normal eu coloquei do lado da TV e gravei a trilha sonora toda do jogo de videogame Mortal Kombat.Outro dia ganhei de aniversário 6 fitas de minha escolha da China Video. Duas vieram com o som muito baixo. Fui na locadora do bairro que tinha essas duas (e como ninguém alugava mesmo), desparafusei e troquei as bobinas de filme. Fiquei com as que estavam com som alto! Nessa mesma locadora, antes de falir eu disse pra dona: " Por favor, pode vender tudo mas vende A Casa do Cemitério" pra mim, e ela vendeu. Meses depois cada fita estava por 1 real... Comprei muita coisa, até aqueles filmes do Cine Privé.

    Uma vez numa locadora e loja no centro do Rio (ficava no Terminal Menezes Cortes, pra quem conhecer) eu era cliente assíduo, comprei a VHS da Noite dos Mortos Vivos lá quando nem existia DVD. Na última vez, vi que tinha um mega saldão de fitas VHS e eu comprei umas 20 pornô! Na cara de pau, sorte que eu tava com uma mochilona grande, e enfiei tudo dentro.
    As mocinhas atendentes ficaram chocadas, pensaram que eu era um taradão! hahaha

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  24. Quando descobri a possibilidade de juntar 2 VCR´s e começar minha própria coleção de filmes (décadas antes do aparecimento do DVD), implorava nas locadoras para alugar os filmes com capa para que pudesse fazer xerocar as minhas no couchê colorido. Gastei horrores assim e apesar de já tê-las substituído por versões digitais, guardo com carinho as versões análogas ripadas com tanta ansiedade. Quando da explosão dos sebos em minha cidade, ví a possibilidade de ampliar o acervo, tendo inclusive acesso à vários filmes clássicos nos anos 80 raros de se achar nas locadoras daqui (tipo Chamas da Morte, Chamas do Inferno, Zumbi 3, O Último Mundo dos Canibais, Os Predadores da Noite, O Retorno dos Mortos-Vivos do Ossorio)e tantos outros. Die Hard como muitos, ainda coleciono VHS´ aos quinqualhões!!.

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  25. Ah, bem lembrado isso! Essa coisa de locadora não liberar as capinhas era muito ridículo... Quem tem essas capas hoje, originais ou xerox, tem um acervo precioso, pois muitas vezes é a única evidência de que determinados filmes foram lançados em VHS no Brasil! Só para citar um exemplo, quantas pessoas tiveram o privilégio de ter em mãos as fitas de BANQUETE DE SANGUE ou MANÍACOS (dois filmes do H.G. Lewis que muita gente nem sabe que foram lançados no Brasil)?

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  26. Bom vamos começar pelas lembraças mais antigas... Quando eu tinha de 12 pra 13 anos, eu tive que entar tussindo, por estar fingindo fumar com cigarro emprestado de um amigo mais velho quando fomos assistir o clássico "Moças sem Véu" pornô maravilhoso que hoje tenho uma cópia em AVI graças ao Carlos. O pior (e o melhor) de tudo é que o Segurança do cinema - que também era lanterninha - se ligou na farsa, mas mesmo assim deixou aquele garoto gordinho fumante entrar na sessão. Nesta época podia fumar na fila de entrada do prédio, até a lanchonete do cinema. Lembro que, quando tinha uns 11 anos tentei entrar pra ver o primeiro filme do Alien, mas fui barrado, pois era 18 anos na época a censura deste filme. Quase consegui um cartaz do Mad Max 2, mas me pegaram com o poster já nas mãos... Aí lembro de ter falado alguma besteira tipo "olha moço o cartaz está quase caindo é melhor colar de novo..." Bom um cartaz eu "emprestei" a longo prazo de uma loja lá de São Paulo que vendeia produtos de filmes, só que em tamanho menor, tipo A3, foi do filme Blad Runner. Abraço! Marco

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  27. Bom fora algumas tentativas frustadas e outras nem tanto de conseguir os cartazes dos filmes, gastei uma boa parte do meu suado dinheiro em réplicas de bonecos - chamados "action figures" de filmes que eu mais gostei. Lembro quando comprei meu primeiro Alien era tosco prakaralho! Depois consegui comprar algumas figuras mais legais que são do fabricante "Neca". Agora tenho até um "Predalien" que está ocupando espaço. Destas todas a mais bonita e nem tão cara que mais gostei foi a do primeiro Alien. Hoje tem figuras de mais de 30 cms de vários personagens de tudo que é filme. Pra todos os gostos e bolsos... Abraço! Ah ainda tem um poster que eu cobiço muito, mas tá na casa de um amigo meu... Esse eu não posso pegar pra mim! Marco

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  28. Caso alguém fique curioso, o tal MOÇAS SEM VÉU é o megaclássico pornô SENSATIONAL JANINE. Altamente recomendado! Escrevi sobre ele no saudoso (para alguns) GUIA DO VÍEO ERÓTICO. Uma raridade absoluta em VHS, mas facilmente encontrável pelas ondas da rede.

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  29. Em 1987 eu era sócio de uma pequena locadora de vídeo VHS onde assisti todos os filmes de horror e ficção científica disponíveis. Certa vez, resolvi fazer um catálogo com o nome, ficha técnica e sinopse dos filmes que vi nessa locadora, e simplesmente cheguei na loja e comecei a copiar num caderno essas informações que estavam nos fichários. A proprietária da locadora achou estranho minha atitude e perguntou se eu estava pegando aquelas informações para alguma outra loja concorrente, e respondi apenas que estava copiando para meu acervo particular de informações de referência. Provavelmente ela achou que eu era algum "maluco" e acabou permitindo que eu pegasse as informações.

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    1. Onde encontrar, na internet, o clássico "Moças Sem Véu"? Pelo que eu saiba é um filme italiano da década de 80, o qual assisti por várias vezes no cinema, mas nunca tive a oportunidade de vê-lo nas locadoras. Esse filme traz uma curiosidade: êle é baseado no livro "Diário De Uma Pecadora" de Isabel Lima da Costa, clássico da nossa literatura erótica.Gostaria que me informassem o ´titulo original do filme.

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  30. Ah, fiz muito disso em locadoras, era o único jeito de montar um banco de dados confiável naquelaa época! Tem que ter muita cara de pau e ignorar quem fica espiando e achando que somos malucos, hehehe...

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