CRÍTICAS, ANÁLISES, IDÉIAS E FILOSOFIAS EM GERAL A RESPEITO DE FILMES DE HORROR DE TODAS AS ÉPOCAS, NACIONALIDADES E ESTILOS, E MUITAS OUTRAS COISAS RELACIONADAS AO GÊNERO
terça-feira, 9 de março de 2010
Coleção de cartazes de filmes sanguinolentos de Herschell Gordon Lewis
Clique em qualquer um dos links abaixo para fazer o download de todos os cartazes em alta resolução!
Confesso que nunca fui muito com a cara desse diretor. Mas, como sempre digo que um cartaz bem estruturado faz vc entrar num cinema ainda que desconfie do resultado final, só tenho que dizer que BLOOD FEAST me atraiu mais pela arte cartazística, que pelo filme em si. Há cartazes que pelo impacto visual, já valem a espiada... e esta bela coleção é hipnótica no quesito sensacionalismo.
Todo mundo sabe que Ed Wood é "o pior diretor de todos os tempos". O que pouca gente sabe, ou então se esquece, é que quem ficou em segundo lugar nessa enquete foi justamente o Herschell Gordon Lewis! Talvez não seja para tanto; acho que os filmes dele até merecem uma reavaliação, mas certamente não é para todos os gostos. Mesmo assim, adoro esses cartazes de duas cores, característicos dos filmes exploitation, que economizam até mesmo no material de divulgação!
Nunca vi um filme deste cara e também não me desperta interesse o tema com o qual ele parece trabalhar sempre, sou mais fã do terror sobrenatural e elegante dos anos 60 ao estilo Roger Corman, mas os cartazes são realmente belíssimos! Bem além do marasmo photoshopístico que vemos nos "cineplexes" de hoje.
CARLOS, PARA MIM SEM DÚVIDA O PIOR DIRETOR É ESSA ABERRAÇÃO DO GORDON LEWIS, PORQUE PELO MENOS O ED WOOD DIRIGIU UM ÍCONE DO TERROR COMO BELA LUGOSI EM DOIS FILMES (SEM CONTAR O TERCEIRO 'PLAN 9 FROM OUTER SPACE') E TRABALHOU COM UM BOM ATOR TAMBÉM DOS ANOS 30 E 40 - LYLE TALBOTT E COM DOIS FUTUROS ASTROS EM INÍCIO DE CARREIRA- GUY WILLIAMS E STEVE REEVES. MAS OS 'ARTISTAS' DO SENHOR LEWIS ERAM TENEBROSOS, DE UM AMADORISMO ATROZ- VI DOIS DE SEUS FAMIGERADOS FILMES - BLOOD FEAST E 20 MIL MANÍACOS OS ÚNICOS LANÇADOS EM VHS NO BRASIL, E DAR NOTA ZERO PARA AMBOS E PARA O SR. LEWIS É MUITO. DEVIA EXISTIR UMA NOTA ABAIXO DE ZERO, PARA GENTE COMO O SR. LEWIS E SEUS 'FILMES'. JAIME PALHINHA
Jaime, eu tendo a concordar com você sobre ele ser um diretor muito ruim, mas mesmo assim vejo méritos nos filmes dele. Para o bem ou para o mal, ele foi vanguardista e pioneiro, no sentido de se 'sacrificar' para explorar um terreno virgem que mais tarde seria no qual outros cineastas fariam obras importantes (e muito melhores) no gênero horror. Os filmes dele realmente beiravam o amadorismo, mas eu sinceramente não me importo se ele dirigiu ou não grandes astros, porque um bom ator num filme ruim, para mim, é só isso: um filme ruim com um bom ator. Mesmo assim, H.G. Lewis tem seu lugarzinho na história do cinema. E ser 'maldito', nesse gênero, não é um mau sinal.
Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no Cinema Brasileiro, firmando parceria com a Heco Produções em mostras dedicadas à produção nacional no gênero. Colaborou no livro Maldito, de André Barcinski e Ivan Finotti, e co-produziu, juntamente de Paulo Duarte, a Coleção Zé do Caixão em DVD, vencedor do 1º Prêmio DVD Brasil como melhor coleção do ano. Publicou textos nas edições especiais O Livro do Horror (Herói), O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica (Superinteressante) e A História do Rock (Bizz). Criou e editou a revista Cine Monstro, ministrou os cursos A História do Cinema de Horror e O Cinema de Alfred Hitchcock e trabalha na organização de uma monumental enciclopédia sobre filmes de horror. Colaborador de publicações como O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Bizz, Set, General, Herói, Conecta, Dark Side, DVD Total, Showtime, Mundo Estranho, Flashback, Monet etc. Editou o livro Voivode: Estudos Sobre os Vampiros e escreveu o volume sobre Séries de TV da Coleção 100 Respostas (Mundo Estranho).
Das primeiras experiências ao fenômeno Zé do Caixão: Um estudo sobre o modo de produção e a recepção dos filmes de José Mojica Marins entre 1953 e 1967 (2008) Daniela Pinto Senador
Filmes de suspense/terror: Uma análise do gênero com ênfase no cinema nacional (2008) Udiele Ramos Ferreira
Medo de quê? Uma história do horror nos filmes brasileiros (2008) Laura Loguercio Cánepa
Quero ser José Mojica: O circuito de produção trash independente (2009) Mayka Castellano
Confesso que nunca fui muito com a cara desse diretor. Mas, como sempre digo que um cartaz bem estruturado faz vc entrar num cinema ainda que desconfie do resultado final, só tenho que dizer que BLOOD FEAST me atraiu mais pela arte cartazística, que pelo filme em si. Há cartazes que pelo impacto visual, já valem a espiada... e esta bela coleção é hipnótica no quesito sensacionalismo.
ResponderExcluirTodo mundo sabe que Ed Wood é "o pior diretor de todos os tempos". O que pouca gente sabe, ou então se esquece, é que quem ficou em segundo lugar nessa enquete foi justamente o Herschell Gordon Lewis! Talvez não seja para tanto; acho que os filmes dele até merecem uma reavaliação, mas certamente não é para todos os gostos. Mesmo assim, adoro esses cartazes de duas cores, característicos dos filmes exploitation, que economizam até mesmo no material de divulgação!
ResponderExcluirNunca vi um filme deste cara e também não me desperta interesse o tema com o qual ele parece trabalhar sempre, sou mais fã do terror sobrenatural e elegante dos anos 60 ao estilo Roger Corman, mas os cartazes são realmente belíssimos! Bem além do marasmo photoshopístico que vemos nos "cineplexes" de hoje.
ResponderExcluirRodrigo Ramos
Achei lindos, os cartazes de duas cores! Não sabia que os cartazes do HG Lewis eram assim!
ResponderExcluirIsso me inspirou a ver Blood Feast!!
ResponderExcluirCARLOS, PARA MIM SEM DÚVIDA O PIOR DIRETOR É ESSA ABERRAÇÃO DO GORDON LEWIS, PORQUE PELO MENOS O ED WOOD DIRIGIU UM ÍCONE DO TERROR COMO BELA LUGOSI EM DOIS FILMES (SEM CONTAR O TERCEIRO 'PLAN 9 FROM OUTER SPACE') E TRABALHOU COM UM BOM ATOR TAMBÉM DOS ANOS 30 E 40 - LYLE TALBOTT E COM DOIS FUTUROS ASTROS EM INÍCIO DE CARREIRA- GUY WILLIAMS E STEVE REEVES. MAS OS 'ARTISTAS' DO SENHOR LEWIS ERAM TENEBROSOS, DE UM AMADORISMO ATROZ- VI DOIS DE SEUS FAMIGERADOS FILMES - BLOOD FEAST E 20 MIL MANÍACOS OS ÚNICOS LANÇADOS EM VHS NO BRASIL, E DAR NOTA ZERO PARA AMBOS E PARA O SR. LEWIS É MUITO. DEVIA EXISTIR UMA NOTA ABAIXO DE ZERO, PARA GENTE COMO O SR. LEWIS E SEUS 'FILMES'.
ResponderExcluirJAIME PALHINHA
Jaime, eu tendo a concordar com você sobre ele ser um diretor muito ruim, mas mesmo assim vejo méritos nos filmes dele. Para o bem ou para o mal, ele foi vanguardista e pioneiro, no sentido de se 'sacrificar' para explorar um terreno virgem que mais tarde seria no qual outros cineastas fariam obras importantes (e muito melhores) no gênero horror. Os filmes dele realmente beiravam o amadorismo, mas eu sinceramente não me importo se ele dirigiu ou não grandes astros, porque um bom ator num filme ruim, para mim, é só isso: um filme ruim com um bom ator. Mesmo assim, H.G. Lewis tem seu lugarzinho na história do cinema. E ser 'maldito', nesse gênero, não é um mau sinal.
ResponderExcluirOs filmes do Lewis tem seu valor e são muito divertidos. Não tenho como descrever "Wizard of Gore" e "The Gore Gore Girls". Faltam me palavras.
ResponderExcluirPrimati, por acaso você tem posters dos filmes de horror do José Larraz ? Procurei pela net e só encontrei dois deles em bom tamanho.