A Família Addams
The Addams Family. EUA, 1973. Criado por David Levy
A macabra família surgida no cartoon de Charles Addams desembarcou na TV na clássica série cômica da década de 1960, mas em 1973 foi transformada em desenho animado, numa produção Hanna-Barbera. Os Addams são extravagantes e às vezes mórbidos, mas sempre bem-intencionados. As confusões provocadas por Gomez, Mortícia, Vandinha, Feioso e Tio Chico surgem pelo fato de não se darem conta do quanto são diferentes das demais pessoas. A crítica ao american way of life que marcava a série live-action dá lugar a piadas sobre a ingenuidade da família em relação ao preço das coisas e à fortuna que possui. Uma versão moderna foi ao ar em 1992.
Outro exemplar muito legal da Hanna-Barbera, apesar dos traços bem toscos. Foi meu primeiro contato com a famíla dos Addams na infância, pois nunca tinha visto a série original com atores de verdade. Eu adorava aquele carro deles! Esse epsódio que foi postado aqui é um dos que eu mais lembro, pelos gritos da Mortícia Gomez. Gostei da versão do filme de 91, quando alguns idiotas chegaram a falar que o Raul Julia não tinha nada com o Gomez da série. Além de ficar parecido com o desenho, também lembrou muito o Gleen Taranto da série original. Só a vovó que eu não gostei muito nesta versão, preferindo sempre aquela velha doida de cabelo escorrido do desenho. Tropeço é meu herói! Marcone
ResponderExcluirEu tenho minhas duvidas se esse ou aquela versão mais nova do desenho é melhor, pois para os padões da época esse ai é muito foda!
ResponderExcluirPreciso rever, porque quando pequeno achava o desenho muito chato. Gosto do seriado antigo (o moderno é um horror), dos dois longas e da animação dos anos 90.
ResponderExcluirNunca haverá uma Mortícia melhor do que a Carolyn Jones.
Leandro, não precisa rever não, o desenho era chato mesmo. É basicamente isso que comento aí, as piadas se limitam aos Addams gastarem dinheiro de maneira ingênua.
ResponderExcluirOs longas dos anos 90 são ótimos, acho que muita gente não imagina como são ousados e politicamente incorretos. Acho que alguns anos depois não teriam chance de ser realizados, quando os blockbusters passaram a ser cada vez mais caretas. As cenas com Wednesday e Pugsley tentando se livrar do bebê no segundo filme são antológicas!
Adoro a cena com os dois no telhado da mansão:
Wednesday: Qual você acha que chega antes no chão, o bebê ou a bola de boliche?
Pugsley: Errr... a bola de boliche?
Wednesday: Sim, mas qual dos dois quica?
Para mim não há desenho que substitua a série clássica de TV, que só perdia para OS MONSTROS, que tinha uma família similar. Mas, concordo com a opinião de que o desenho dos anos 90 é melhor. No da Hanna Barbera, até a trilha sonora foi modificada, além de a mansão dos Addams ter sido transformada num trailer igual ao do cupê mal-assombrado da saudosa CORRIDA MALUCA.
ResponderExcluirNa versão antiga do meu blog eu até cito esses filmes do Barry Sonenfield como duas das melhores adaptações de HQ já feitas, apesar de que a Família Adams que conhecemos é mais fruto do seriado dos anos 60, do que das tirinhas do Charles Adams.
ResponderExcluirLeandro, existe uma teoria interessante - com a qual concordo - de que cada filme se inspira numa versão: o primeiro é mais próximo da série de TV, com mais gags visuais (por exemplo, Mortícia cortando os botões de rosa, imagem clássica da TV); o segundo tem piadas mais mórbidas, no estilo dos cartuns (como a família despejando água fervendo no grupo que canta melodias de Natal), e o terceiro - que não é TÃO ruim assim - se inspira mais no desenho animado, com mais fantasia (como a cena de abertura, com a planta carnívora que ataca o carteiro). É uma teoria, apenas, mas não é tão ruim.
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