Sim, ela foi metade do Casal 20, mas Stefanie Powers nem sempre foi uma madame ricaça que afastava as horas de tédio investigando mistérios em companhia do marido playboy. Por algum tempo, Stef foi uma espécie diferente de Sra. H. ‘H’ de horror. Quem a conhece somente pelas pueris e ingênuas aventuras televisivas talvez nem consiga imaginar Stefanie como uma estrela de filmes de horror, mas ela deixou sua marca em algumas boas produções do gênero.
Tinha 20 anos quando fez Escravas do Medo (Experiment in Terror, 1962) e em seguida estrelou duas das melhores produções de suspense da Hammer inglesa: Fanatismo Macabro (Fanatic, 1965) e Num Crescendo de Violência (Crescendo, 1970). Stef está encantadora em Fanatismo Macabro, no qual contracena com uma especialmente maligna e manipuladora Miss Tallulah Bankhead, em sua última aparição nas telas. O duelo entre as duas estrelas, um hipnotizante jogo de gato e rato, merece constar em qualquer antologia de horror psicológico. O filme chegou a ser exibido no saudoso Cine Trash, da Band.
Antes de se consagrar como a madame investigativa de Casal 20, Stefanie Powers atuou também em episódios das séries de televisão Enigma e Sexto Sentido, dedicando a maior parte de sua carreira a produções para a telinha. Seu trabalho mais recente no gênero suspense/horror é o telefilme Alguém na Escuridão (Someone Is Watching), realizado no ano 2000. Quem viu de perto a estrela na edição do ano passado do festival de cinema de Manaus garante que Stefanie continua linda e simpática - e já está chegando perto dos 70 anos!
Uma frase famosa dela talvez resuma essa aparente contradição entre a delicadeza feminina e a força de uma ‘rainha do grito’: “O problema de falarmos com gentileza é que infelizmente algumas pessoas não lhe dão ouvidos até que você grite”.
A enquete das esquecidas fez pouco sucesso entre os visitantes do blog (vocês estão enjoados de mulher, não é??) e terminou com Stefanie Powers vencendo com 27%, seguida por Sigourney Weaver com 18%, Asia Argento, Caroline Munro e Edwige Fenech empatadas com 13%, Kim Novak com 9% e Julie Adams com 4%. Eliza Dushku e Julie Strain, tadinhas, foram escandalosamente ignoradas por vocês, leitores insensíveis.
As imagens desta postagem são todas do acervo de Jaime Palhinha, que cedeu mais um pouco de seu raro material, incluindo os folhetos brasileiros dos três primeiros filmes de horror feitos pela atriz.
Crescendo de violência é um filme inesquecível para mim. É considerado um dos melhores filmes do gênero no início da década de 70. E é também um grande momento de Stephanie que, ao lado de Suzanne Pleshette, era considerada uma das namoradinhas das telas na América dos anos 60 e meados dos 70. Me tornei fã dessa garota numa comédia de playboys, cujo título me foge agora, que marcou muito que tinha no elenco Conrad Martin, Peter Graves, Billy Mummy, etc.
ResponderExcluiramo demais essa atriz pois seu exemplo como ser humano é louvável; tenha certeza que quaisquer enquetes ela vencerá pois é detentora de um carisma incrível e de um talento peculiar
ResponderExcluircresci vendo o casal 20 na tv hoje sou policial.
ResponderExcluirAmo Stefanie! uma atriz maravilhosa e linda de morrer,,,
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